Questões de Gênero na Educação Infantil



PIBIDIANAS:
Alane Duarte Nogari
Isabela Gonçalves de Oliveira
Maria José de Jesus Prado 
SUPERVISORA: Professora Cindy Borda.

ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL: Nona Panichi.
COORDENADORA: Professora Me. Maria Cristina Simeoni.



Diante das discussões a respeito das questões de gênero na atualidade e no II Ciclo de Estudos do PIBID/PEDAGOGIA/UENP, as atividades desenvolvidas nas Escolas de Educação Infantil nos fazem refletir a respeito do tema. Destaca-se, em especial, a atividade realizada com o Berçário, na EMEI Nona Panichi, a qual se constituiu na pintura manual, com tinta guache de diversas cores, cujo objetivo principal foi perceber as texturas e as cores. A partir desta ação, foi possível potencializar, também, as dimensões psicomotoras e viso-espacial. A atividade foi desenvolvida no espaço externo da EMEI, onde as tintas ficaram à disposição das crianças, com supervisão e mediação das professoras, para despertar o interesse dos bebês em conhecer as texturas. 




Após o termino da atividade, as crianças foram direcionadas para o banho coletivo. Percebe-se que, nessa faixa etária, as crianças ficam livres para brincar e se relacionar e não têm distinção e/ou preconceito de gênero. Ou seja, não se incomodam de brincarem juntos, meninos e meninas. E, é importante continuar com brincadeiras assim, na Educação Infantil.


De acordo com o documento “Gênero e Diversidade na Escola: formação de professoras/es em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais” (BRASIL, 2009, p.49), “se quisermos contribuir para um mundo justo em que haja equidade de gênero, devemos estar atentos para não educarmos meninos e meninas de maneiras radicalmente distintas”.
Deve-se trabalhar com atividades nas quais os meninos e meninas participam de forma indistinta. Com crianças maiores, por exemplo, “[...] atividades como a ‘queimada’ e o ‘pique-esconde’ podem ser pensadas como uma maneira de borrar as tradicionais fronteiras entre masculinidades e feminilidades (Idem, p.105).
As instituições escolares são ambientes onde pode-se oportunizar esse novo olhar diante das questões de gênero. Sendo assim, é primordial, desde os primeiros anos da Educação Infantil, realizar uma prática pedagógica reflexiva, que aos poucos colabore, excluindo a distinção de gênero, ou seja, a famosa expressão, “isso é de menino e isso é de menina”.

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